Artigo-Ditadura militar e o retorno do conservadorismo na sociedade brasileira
Escola: cepesf
Data:24|11|2019
Professor: Yuri Oliveira, Vagner
Série:3°AV
Alunos(a): Adryan, Anderson, Erika, Levi, Maiana, Ueliton, Vitoria
Data:24|11|2019
Professor: Yuri Oliveira, Vagner
Série:3°AV
Alunos(a): Adryan, Anderson, Erika, Levi, Maiana, Ueliton, Vitoria
Ditadura militar e o retorno do conservadorismo na sociedade brasileira
Palavras-chave: ditadura, repressão, família, conservar, militarismo, golpe
Resumo: A ditadura militar foi um
período histórico onde os militares assumiram o poder através de um golpe e
mantiveram o país em suas mãos com auxílio de censuras, repressão a
manifestantes e torturas a níveis mortais. o conservadorismo defendido na época
tinha como suas bases principais e que nos remetem aos dias atuais a
preservação da família juntamente com uma religião, predominantemente cristã,
defesa de padrões de comportamentos que devem ser seguidos por toda uma
sociedade e rejeição ao multiculturalismo.
Abstract: The military dictatorship
was a historic period where the military took power through a coup and held the
country in its hands with the aid of censorship, repression of protesters and
torture to deadly levels. The conservatism advocated at the time had as its
main bases and which lead us to the present day the preservation of the family
together with a predominantly Christian religion, defense of behavior patterns
that must be followed by an entire society and rejection of multiculturalism.
Palavras-chave:
Ditadura, Golpe, Censura
Logo no começo do ano de 1964, mais
precisamente em abril ouve um levante militar contra João Goulart presidente do
Brasil nessa época, onde vê-se forçado a abandonar o cargo e fugir para o
Uruguai, após a renúncia de Jânio Quadros, o seu vice João Goulart assumiu a
presidência, mesmo com vários políticos e militares se opondo a posse dele.
Nesse período, o Brasil estava
enfrentando tensões sociais, a situação do país era tumultuada, a cada mês a
inflação aumentava e existia-se um déficit
na balança comercial.
Contando também que os presidentes
anteriores de Joao Goulart seguiram dando continuidade ao populismo de Getúlio
Vargas, começaram a dar início a movimentos sociais. No campo havia os
movimentos esquerdistas, como as Ligas Camponesas, que recebia a liderança do
deputado Francisco Julião, que tinha como objetivo a luta pelos direitos dos
trabalhadores rurais e a luta pela reforma agraria.
Nos centros das cidades acontecia
movimentos estudantis se radicazava e participavam presente nas questões
política do país. Junto com os sindicatos estavam os trabalhadores em busca de
aumentar sua atuação em defesa das causas trabalhistas com a Confederação Geral
dos Trabalhadores (CGT).
Mas em oposição aos movimentos progressistas,
tinha os conservadores, formado por: membros da igreja, grandes proprietários
de lotes e a elite industrial brasileira. A elite tinha como associados
empresas estrangeiras, que iniciou a criação de órgãos como o Instituto
Brasileiro de Ação Democrático(IBAD) e o Instituto de Pesquisa e Estudo
Sociais. Essas organizações se declaravam totalmente ser anticomunista, faziam
críticas ao governo de João Goulart principalmente da política Social. Os
conservadores faziam o uso do financiamento para atuar contra o governo de
Jango, fazendo o uso de jornais, produção de filmes, panfletos, etc para
desestabilizar o governo atual.
Quando Jango assumiu o poder no
regime político do presidencialismo em 1963, pois quando foi substituto de
Jânio Quadro o Brasil seguia o modelo do regime político do parlamentarismo.
Quando assumiu no presidencialismo uma de suas primeiras medidas foi executar o
plano trienal, que visava combater a inflação do país negociando a dívida
externa, para o controle das despesas públicas e congelando os salários da
população. Essas atitudes causaram revolta nas camadas populares, isso resultou
em greves e manifestações do lado esquerdista. Já os conservadores começaram
deduziam que o reformismo de Jango era moldado por um governo socialista.
Jango tinha base nas reformas de
base, previa-se várias medidas e grandes impactos. Para a área social, foi
criado a reforma agraria, para exterminar as disputas de posse de terra, para
benefício de milhares de agricultores que não tinha acesso a elas.
Na área política, permitiu o voto dos
analfabetos e a militares de baixo escalão, como sargentos e cabos. Mantinha na
economia as medidas que tinham o cunho nacionalista.
Para os conservadores isso foi o
limite, as elites e classe média, organizaram várias manifestações contra o
governo. A maior marcha foi a (Marcha da Família com Deus pela liberdade),
aconteceu em 19 de março de 1964, levou cerca de 500mil pessoas para as ruas de
São Paulo. A Marcha aconteceu em outras cidades brasileira.
Com isso houve um respaldo aos
militares, que deram um golpe de Estado, deflagrado em 1 de abril.
O golpe foi organizado pelas
burguesias e latifundiários se juntaram com o exército para tirar João Goulart
da presidência e assumir o poder. O Marechal Castelo Branco um dos líderes do
golpe foi escolhido para a presidência dando início assim aos atos
institucionais a primeira cassou uma longa lista de brasileiros com direitos
políticos cassados por dez anos, sem direitos, o segundo determinou que a
eleição presidencial passasse a ser indireta, extinguiu os partidos junto com a criação de dois novos
partidos, a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o Movimento Democráticos
Brasileiro (MDB). E começa-se a colocar em projeto um programa de ação
econômica do governo (PAEG) que tinha como objetivo atrair investidores
mostrando um pais estável, mas para isso precisava-se de investimentos estatais
e um preço de mão-de-obra acessível que teve como objetivo do arrocho salarial.
E para finalizar só faltava uma nova constituição que com ela o presidente
cumpriria sua missão e poderia convocar as eleições diretas que tinham sido
suspensas, só que nem todos os militares estavam de acordo com o plano quando o
congresso promulgou a constituição de 1967 quando afastaram Castelo Branco e o
substituíram pelo marechal Arthur da costa e Silva chamado de golpe da
revolução. Em 1968 o Quinto ato institucional foi assinado que fechou
indeterminadamente o Congresso Nacional, Assembleia Legislativa Câmara
Municipal suspendendo os direitos políticos de todos os cidadãos por 10 anos.
No mesmo ano o marechal sofreu de uma
trombose e não podia mais governar sendo assim o poder assumido por uma junta
militar, O General Médici foi eleito no dia 25 de outubro de 1969 por oficiais
generais referendados pelo Alto Comando e ficou no poder no período de 1969 a
1974 quando foi escolhido pelo governo militar, os anos 70 começou com um
crescimento na economia que era chamado de “milagre” graças ao 1º plano
nacional de desenvolvimento (PND), durante esse período chamado de “milagre
brasileiro” os pobres ficaram mais pobres e os ricos mais ricos, o bolo não se
repartia de forma justa, a inflação e a dívida externa só aumentavam mas eles
não pensavam em voltar ao quadro pré-64 em 1974 o general Ernesto Geisel assume
colocando em pratica o 2º Plano Nacional de Desenvolvimento, logo após deu-se
início a crise do petróleo onde os preços subiram rapidamente. Geisel
enfatizava que para resolver a crise do modelo de desenvolvimento brasileiro
teriam que amadurecer a sociedade para que os militares pudessem voltar aos
quarteis, assim relaxava a censura á impressa escrita, mas a rádio e televisão
continuavam sendo vigiadas, Geisel teve que enfrentar outros militares da
linha-dura inconformados com a reabertura da política, Geisel preparava sua
sucessão assim.
O general João Batista de Oliveira
Figueiredo foi o sucessor de Geisel, tomou posse com o propósito de fazer o
país mais democrático, com o ato institucional 5 sendo revogado depois de 10
anos os militares teriam de governar com menos força e mais habilidade daqui
para frente, mas habilidade política nunca foi o forte do general, as greves
operarias cresceram, comitê Brasileiro pela Anistia formou inúmeros núcleos
para realizar manifestações expressivas, reorganizações partidárias aconteceram
quebrando o bipartidarismo artificial que tinha, começando dessa maneira
eleições em vários estados, os governadores eleitos se defrontavam com a alta
inflação, dívida externa, desemprego entre outras várias coisas, surgiu assim o
plano político eleições diretas para presidente, ouve diversas campanhas a
oposição lançou uma candidatura apoiando as eleições indiretas com Tancredo
Neves a campanha ocorreu em um clima de pressão absoluta e ameaças de golpes,
mas no final os chefes militares concordaram que a sucessão fosse de acordo com
a lei, terminando assim a ditadura.
Pode-se observar entre tanto o
posicionamento da igreja durante esse período, vista que ela teve grande
importância para o começo e o decorrer do Regime, já que em 1964 ocorreu a
implantação do novo governo, da onde a igreja e os conservacionistas manifestou
apoio à ação dos militares, levando a deposição de João Goulart, até o final de
1970, quando os próprios conservadores assumiram uma oposição ao Regime Civil Militar.
Tais que visavam preservação da
autoridade e poder das ações da igreja. CNBB (Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil). Já que igreja tem por tendência proteger seus interesses
organizacionais então é o elemento principal do envolvimento da Igreja na
política, entre tudo, com certa cautela da Igreja, cujo tem receio de polarizar
ideias e promover mudanças radicais prejudiciais, se ocultando nas massas o
sentido politicamente conservador, assim se mantendo no grau de unidade e
coerência, visando que a igreja tem enorme influência e assim capacidade de
promover grandes mudanças internas e influenciar inclusive o sistema político.
No Estado novo, a igreja viu uma
oportunidade e forma de preservar sua autoridade frente à sociedade e ainda
saindo na sua vantagem de combater a ameaça comunista, encontrando sempre meios
de se opor aos ideais básicos do capitalismo burguês e exaltar o nacionalismo,
em troca de manter a colaboração com o governo.
Ao fim do Estado Novo a igreja buscou
nova forma de relação com o governo, cercando o estado com grupos de pressão e
amistosas relações pessoais e os governantes desestimulados a criação de um
partido Católico. Na eleição de 45 os líderes religiosos guiaram boa parte dos
fiéis para que votasse, argumentando que é o dever do voto, contando que fossem
rigorosos e neutros nos votos, ou seja, que estivessem entre o muro, para
facilitar a ajuda e o apoio de quaisquer governante que entrassem no poder.
Mesmo com isso a Igreja não deixava de favorecer os candidatos frente à Igreja,
quaisquer que defendesse os princípios conservador, restringindo tanto o
Capitalismo extremado como o Comunismo.
Logo após em 1950 a igreja entrou em
uma problemática, vista que a igreja estava sofrendo a mudança da sociedade,
sociedade da qual existia críticas corrosivas contra a igreja, e novamente a
igreja precisou mudar os seus "argumentos", ou melhor, sua
estratégia, já que alguns setores da Hierarquia Católica sentiam vontade de
conquistar, igreja voltados aos anseios populares e à justiça social, entre
tudo essa vontade de conquista se tornou impotente e inútil, portanto não
obteve sucesso.
Em 1964, dentre o golpe titulado como
golpe de 64, aonde foi deposto o Presidente João Goulart, a igreja se viu na
obrigação de ser ambígua, demonstrando isso nitidamente frente ao golpe, por um
lado tentando reafirmar sua aliança com o Estado, por outro horrorizada pela
violência durante o regime militar, acreditando que a restauração não vinha
apenas de condenação teórica e policial, a igreja dizia que tal ato não iria
Restaurar a ordem social. Frisando que a igreja não tinha compromisso assumido
entre a igreja e o Estado Militar, embora tivessem decerto o mesmo objetivo
nesse período, no caso, combater o comunismo, e mesmo assim o governo não
buscou apoio para sua legislação.
Anos após o golpe a igreja por meio
de seus documentos oficias nada dizia sobre o Governo Militar, se limitando a
tratar apenas das suas questões litúrgicas, embora criticassem o capitalismo,
taxando-os como injusto e opressor, nada falava sobre o Governo militar ou
sobre a repressão e sobre o modelo econômico adotado.
Em 68, foi-se o marco da virada e
decisão de posicionamento político da igreja brasileira, com a criação da
Comissão Bipartite, comissão que reunia bispos e militares, para discutir sobre
a liberdade e mudanças indispensáveis no Brasil. A partir desse ano a CNBB
assume abertamente a defesa dos direitos humanos. Nesse ano também se iniciaram
o auge da repressão política no país e a Conferencia de Medellín, aonde o
episcopado se voltou às injustiças ocorridas no Brasil. Em 70, a perseguição
aos religiosos foram intensificadas progredindo a prisões periódicas com
denúncias de bispos progressistas de atos de tortura feitas pelo governo, com o
aumento da perseguição e repressão aos religiosos se resultou em aumento da
oposição contra o Regime Militar por parte dos conservadores e da igreja.
Então durante esse período a igreja
se viu no papel de proteger seus fiéis, condenando fortemente terrorismo e
guerrilhas praticadas pela extrema-esquerda, usando como contexto para dialogar
com o governo e ganhar simpatia da elite conservadora, para assim por início ao
fim da guerrilha e ambiguidade, embora não seja prudente generalizar o papel da
igreja durante todo esse contexto histórico, pode-se ver a grande importância
da mesma.
Fruto de um processo de longa data,
consequência do crescimento do número de evangélicos neopentecostais entre a
população como um todo, e entre os deputados eleitos, o avanço do
conservadorismo religioso no governo foi ganhando forças por meio de uma
capilaridade que foi se potencializando, desde o pastor em sua comunidade até o
Congresso Nacional, onde, pouco a pouco, eleição após eleição, foi ocupando
espaços. Todavia, as manifestações ocorridas no Brasil, que tinham em seu bojo
o simbolismo de um movimento popular por renovação política, avanços em relação
às pautas sobre direitos sociais (transporte, saúde e educação), segurança
pública e, também, a preocupação com a suposta "degradação da moral"
1, somados a um desgaste das forças governamentais progressistas, geraram um
ambiente propício para discursos e a ascensão de políticos conservadores O
conservadorismo moderno mostra-se confuso e distorcido. Essa confusão decorre
em grande parte da democracia. Sob a influência da democracia representativa o
conservadorismo, que era uma força ideológica anti-igualitarista, aristocrática
e antiestatista, passou a ser um movimento de estatistas culturalmente
conservadores: isto é, formado pela ala direita dos socialistas e dos
socialdemocratas. A maioria dos autoproclamados conservadores contemporâneos
está preocupada com a decadência das famílias, com o divórcio, com a
ilegitimidade, com a perda de autoridade, com o multiculturalismo, com os
estilos de vida alternativos, com a desintegração do tecido social, com a
promiscuidade e com a criminalidade. Todos esses fenômenos representam
anomalias e desvios escandalosos da ordem natural. Os atuais conservadores
afirmam que a virada cultural — o restabelecimento (a restauração) da
normalidade — pode perfeitamente ser alcançada sem uma mudança fundamental na
estrutura do moderno estado de bem-estar social. Quase todos os conservadores
defendem explicitamente as três instituições centrais do estado de bem-estar
social: a previdência social (seguridade social), a saúde pública (estatal) e o
seguro desemprego. Eles ainda desejam ampliar as responsabilidades
"sociais" do estado, atribuindo-lhe a tarefa de "proteger"
os empregos na indústria nacional por meio de restrições à importação e
desvalorizações cambiais.
Conclusão
Embora o Brasil não seja mais uma
nação de regime militar, está sofrendo manobras políticas que idealizam
características da ditadura militar, pondo o país em retrocesso político
social, através de partidos conservadores que desejam uma nação controlada
pelos seus interesses e desprovida de tantos direitos e garantias que a
democracia vinha estabelecendo. Isso deixa o povo brasileiro sujeito a
imposições governamentais que limitam sua liberdade, seu direito de escolha,
concentrando as decisões no governo e retirando do povo o poder de decidir,
enfraquecendo assim a democracia.
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