COMPONENTE :
Ana Gleizielle Lustosa
Ana Grazielle Lustosa
Fernanda Cardoso
Taís Antunes
Valdemira Santos
Valeria Bezerra
A Guerra Comercial entre China e Estados Unidos
Com clareza e objetividade o artigo apresenta o que está acontecendo entre as duas maiores potências econômicas do mundo, EUA uma democracia liderada por Donalt Trump e China uma ditadura liderada por Xi Jinping, esclarecendo fatores e consequências da guerra comercial entre os gigantes . A guerra comercial deu-se inicio em 2018 nos primeiros meses do ano .
PALAVRA CHAVE : Conflito, Comercio Internacional, G20, Retaliações, Tarifas.
Os EUA passa por uma crise econômica a muito tempo, e com as medidas tomadas por Trump com o intuito de alcançar uma mudança na bolsa, é possível prever inúmeras consequências que podem acarretar a uma recessão econômica á nível GLOBAL, ou seja uma redução do consumo da produção Americana e Chinesa, impulsionando para uma queda no comercio do mundo todo. Com argumento de que busca proteger os produtos norte-americanos e reverte o déficit comercial que os Estados Unidos tem com a China. O presidente Trump vem anunciando altas tarifas sobre os produtos importados da China, o objetivo é dificultar a chegada de produtos chineses aos Estados Unidos, o que estimularia a produção interna no país.
Os EUA é um dos países que até hoje sofrem com a crise de 2008, nesse momento muitas empresas saem do país em busca de mão de obra barata, deixando assim uma porcentagem a mais de pessoas desempregadas no país. Antes mesmo de ser eleito, Donalt Trump vinha atacando a China durante a campanha, Ele afirmava que a culpa do desemprego na indústria norte-americana era da china e sua promessa era tarifar os produtos chineses para que eles não chegassem tão baratos nos EUA. Com ideia de que, se os produtos importados da China fossem sobre tachadas, ele custariam mais e os consumidores comprariam mais produtos nacionais, o que fortaleceria a indústria geraria empregos no país.
Alguns especialistas dizem que esse conflito não é uma questão individual do presidente Trump, pelo fato do presidente ter sido eleito com esse discurso e ainda sim! Ter 40% da aprovação dos americanos . O Professor Carlos Gustavo Poggio Professor do curso de Relações internacionais da FAAP diz que “ Existe uma tendência de se manter um certo tipo de dureza com a China, afinal não se vê criticas vindas dos democratas, a conclusão é que a sociedade americana tem uma ideia formada de que tem que haver um enfrentamento para com a China.
Passado um ano depois de sua posse, no inicio de 2018 Trump anunciou as primeiras tarifas sobre importações de painéis solares e maquinas de lavar produzidas na China, depois viriam as tarifas do aço e alumínio. Porem o país Asiático não deixaria por isso mesmo, Xi Jinping anunciou a primeira retaliação em abril no quarto mês do governo Trump , o aumento nos impostos de importação cobrados dos produtos norte-americanos que entram na China. Então nesse momento se inicia o conflito, a primeira grande disputa entre as duas maiores potências econômicas no século 21.
Nos meses que viriam a seguir, as taxas só aumentaram de ambos os países em vários produtos, de cereais e combustíveis a motos e carros, a China por sua vez impôs altas principalmente em commodities. Recentemente o presidente Trump barrou empresas americanas de comercializarem com a HUAWEI , que é a maior empresa de tecnologia chinesa de celulares, competidora direta da Apple e Samsung. A Google cumpriu com a ordem cortando suporte técnico, serviços e aplicativos nos novos aparelhos da HUAWEI, segundo Trump essas relações podem oferecer risco a segurança do país. Sem muitas explicações a China retaliaria a decisão do presidente Donolt Trump. O ministério das relações exteriores da China cobrou respeito e honestidade dos norte-americanos.
A HUAWEI é a maior fornecedora de equipamentos para telecomunicações do mundo, e uma das mais avançadas na tecnologia 5G, que vai permitir DOWNLOAD e APLOAD de dez a vinte vezes mais rápido, do que acontece hoje com a rede 4G. Dessa forma eles acreditam que se o equipamento estiver nas mãos dos chineses, os asiáticos iram aproveitar essa nova tecnologia para espionar e coletar informações importantes e confidências, é um dos principais argumentos de Trump para o ataque. Nos meses seguintes os países continuaram atacando e revidando, em meio a essas turbulências, os meios mais prejudicados é oi campo agrícola, aumento nas tarifas afeta mais de um terço das exportações anuais chinesas apara os EUA, a produtos como cereais, têxteis matérias de construção, produtos químicos, e combustíveis .
Em alguns momentos os gigantes tentaram reconciliações a primeira delas aconteceu em 2018 no mês de Dezembro durante a reunião do G20 que aconteceu em Buenos Aires na Argentina, Eles apertaram as mãos e os representantes chineses disseram ter chegado a um acordo para acabar com as taxações a partir de janeiro de 2019 . Isso era o que o governo Chinês havia entendido, porem a casa branca, disse que não era bem assim ! mais que a disputa seria suspensa por um período de 90 dias e que se ambos as potências não chegassem a um acordo, as tarifas subiriam de 10% para 25%, como era de se esperar, as negociações falharam e o acordo foi desfeito 5 meses depois. Sem demora Trump aumentou as tarifas de amis de 5 mil produtos chineses, logo depois a China revidou aumentando também as tarifas Em um total de R$ 60 BILHÕES de dólares nos produtos norte-americanos. E assim quando as aparências diziam que as negociações tomariam um rumo,mas sempre alguma coisa acontecia, sempre advindas de uma declaração ou Twitter do próprio Trump essa instabilidade prosseguiu até a nova reunião do G20 em ASAKA no Japão, os presidentes se encontraram, Trump e Xi jinping, conversaram, até deram as mãos, e mais uma vez! Disseram que iriam entrar em um acordo para firmar novas negociações comerciais . As expectativas da China eram de acordo, o Ministro do Comercio da China destacou que as negociações com WASHINGTON “ Estavam em desenvolvimento “ a expectativa era que ambas partes, trabalhassem por meio de cooperação e de diálogos.
As bolsas mundiais foram as alturas, porem mais tarde o presidente Trump escreveria em seu TWITTER que não tinha “ pressa alguma” para findar um acordo comercial com o país Asiático “ Continuaremos a negociar com China na esperança de que eles não tentem desfazer o acordo novamente ! ou seja que a China não estava cumprindo o prometido e que estava em cima do muro em relação a obterem um acordo comercial . Xi Jinping não gostou da insinuação as tensões aumentaram e as bolsas despencaram, as duas potencias não conseguem se acertar .
O presidente Donald Trump declarou impor tarifas de 10% sobre R$1,1 TRILHÃO de bens importados da China, o dólar foi pressionado pela medida e teve a terceira alta seguida, com valorização de 0,78% a R$ 3,848, maior patamar desde de julho, um outro fator da declaração de Trump, o que veio a seguir foi a queda nos preços de petróleo, a commodities despencou, o barrio de WTI recuou 7% a US$ 54,46, O barrio de brent 6,25 a US$ 61,13, MENOS PATAMARES DESDE JUNHO.
Interdependência econômica
O país Asiático está crescendo economicamente e militarmente, e há uma preocupação dos EUA em não permitir que os chineses passem na frente é uma questão geopolítica, em não permitir que a china chegue a ser uma grande potencia, estamos em meio a um empasse por conta disso, Alexandre Chaia, economista e professor de Finanças do Insper diz em entrevista a MyNewus que “Todas as possibilidades de abertura de mercados, tanto da china quanto os Estados Unidos, elas estão travadas esperando o fim da guerra . Prejudicando a economia mundial, que cresceu nos últimos anos, por causa do comercio entre os países, quando esse comercio é travado o crescimento também é abalado e consequentemente, diminui . Em relação ao Brasil, é possível alguns benefícios mas, a curto prazo, um ponto positivo para o país foi a soja, o grão americano ficou mais caro o que fez com que a China procurasse o mercado brasileiro, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Industria mostrou que no ano de 2018 as exportações brasileira para a China cresceram cerca de 35% comparada ao ano de 2017, gerando uma balança comercial positiva para o Brasil em 30 Bilhões de dólares, alguns setores como a carne bovina, algodão, carne suína, também cresceram .
Ninguém pode afirma quando essa guerra chegara ao seu “ The END” e as potencias entraram em um acordo que tanto os americanos e o chineses esteja satisfeitos com a balança comercial de ambos os países. Ate então os gigantes comercias não tem data para um Acordo comercial. Enquanto Trump continua tarifando os produtos e commodities, o gigante Asiático Xi Jinping não ficara de mãos atadas, e a balança comercial e as bolsas dos outros países ficaram em seus altos e baixos alguns saem ganhando em partes e outros perdendo drasticamente.
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