Escola:cepesf
Data:23|11|2019
Professor:Yuri,Vagner. turma:3av
Componentes:Bruna Beatriz,Emily silva,Evelyn das neves,Raylane Kelly,Tamires Silveira

crise econômica atual e o processo de desendustrialização


Resumo
Esse artigo foi criado com o propósito de gerar um um aprofundamento maior de estudo. O presente artigo foi desenvolvido de acordo com pesquisas biológicas, buscando apurar questões que não tem sido explicadas.  A Desindustrialização é um processo de mudança social e econômica causada pela eliminação ou redução da capacidade industrial ou atividade em um país ou região, especialmente a indústria pesada ou indústria transformadora. É um termo oposto de industrialização. Com base nesse conceito, os assim chamados países desenvolvidos ou do "primeiro mundo" teriam passado por um forte processo de desindustrialização a partir da década de 1970.


Introdução
Nos últimos anos  ocorre  uma preocupação  crescente entre os economistas e o público em geral a respeito de um possível processo de desindustrialização da economia brasileira. Nesse contexto, podemos observar duas posições claramente definidas. De um lado, temos os assim chamados "novo-desenvolventista" que defendem a tese de que a economia brasileira vem passando por um processo de desindustrialização nos últimos 20 anos, causado pela combinação perversa entre abertura financeira, valorização dos termos de troca e câmbio apreciado.

Do outro lado, temos os assim chamados "economistas ortodoxos" que afirmam que as transformações pelas quais a economia brasileira passou nas últimas décadas não tiveram um efeito negativo sobre a indústria e que a apreciação do câmbio real resultante dessas reformas favoreceu a indústria ao permitir a importação de máquinas e equipamentos tecnologicamente mais avançados, o que permitiu a modernização do parque industrial brasileiro e, consequentemente, a expansão da própria produção industrial.

Introduction
In recent years occursa growing concern among economists and the general public about a possible deindustrialization process of the Brazilian economy. In this context, we can observe two clearly defined positions. On the one hand, we have the so-called "new developmentalists" who defend the thesis that the Brazilian economy has been undergoing a deindustrialization process over the last 20 years, caused by the perverse combination of financial openness, appreciation of terms of exchange and appreciated exchange rates.

On the other hand, we have the so-called "orthodox economists" who claim that the transformations the Brazilian economy has undergone in recent decades have not had a negative effect on industry and that the appreciation of the real exchange rate resulting from these reforms has favored industry by allowing importation of technologically more advanced machines and equipment, which allowed the modernization of the Brazilian industrial park and, consequently, the expansion of the industrial production
itself.

Palavras chaves: desendustrialização, desemprego,crise economia,crise externa ,crise política, econômica Brasileira, doença holandesa,industrialização, indústrias,desemprego, matéria-prima, agricultura.

Keywords: de-industrialization, unemployment, economic crisis, external crisis, political crisis,Brazilian economy,dutch disease,industrialization,industry,unemployment,raw-material,agricultura.

O termo desindustriliazação vem sendo amplamente discutido nos últimos meses por empresários, analistas econômicos e importantes entidades ligadas à indústria por exemplo  o CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

1.Reflexos da  desendustrialização
O processo de desindustrialização se caracteriza como um decaimento  persistente na participação da produção  no PIB e na participação dos empregos industriais no total de empregos da economia. Em outras palavras, se refere à perda relativa de ação da indústria na geração de renda e emprego na economia.

A valorização do Real, o elevado custo de produção, a elevada taxa de juros, a taxa de câmbio que favorece importações e diminui a competitividade dos exportadores brasileiros e a concorrência desleal com produtos importados, cópias, pirataria e contrabando são os principais fatores que contribuem para a desindustrialização no nosso país.

1.2 Causas da desendustrialização
Nesse contexto, o processo de desenvolvimento econômico levaria "naturalmente" todas as economias a se desindustrializar a partir de um certo nível de renda per capita. Isso porque a agilidade de renda da demanda de serviços tende a crescer com o desenvolvimento econômico, tornando-se maior do que a agilidade de renda da demanda por manufaturados. Dessa forma, a continuidade do desenvolvimento econômico levará a um aumento da participação dos serviços no PIB e, a partir de um certo nível de renda per capita, a uma queda da participação da indústria no PIB. Além disso, como a produtividade do trabalho cresce mais rapidamente na indústria do que nos serviços, a participação do emprego industrial deverá iniciar seu processo de declínio antes da queda da participação da indústria no valor adicionado.

Os fatores externos que induzem a desindustrialização estão relacionados ao grau de integração comercial e produtiva das economias, ou seja, com o estágio alcançado pelo assim clamado processo de "globalização". Nesse contexto, os diferentes países podem se especializar na produção de manufaturados (o caso da China e da Alemanha) ou na produção de serviços (Estados Unidos e Reino Unido). Além disso, alguns países podem se especializar na produção de manufaturados intensivos em trabalho qualificado, ao passo que outros podem se especializar na produção de manufaturados intensivos em trabalho não qualificado. Esse padrão de desenvolvimento gera uma redução do emprego industrial (em termos relativos) no primeiro grupo e um aumento do emprego industrial no segundo grupo.

Por fim, a relação entre a participação do emprego (e do valor adicionado) da indústria e a renda per capital pode ser afetada pela "doença holandesa" (Palma, 2005). Nesse contexto, a abundância de recursos naturais pode induzir a uma redução da participação da indústria no emprego e no valor adicionado por intermédio da apreciação cambial, a qual resulta em perda de competitividade da indústria e déficit comercial crescente da mesma. Em outras palavras, a desindustrialização causada pela "doença holandesa" está associada a déficits comerciais crescentes da indústria e superávits comerciais (crescentes) no setor não industrial.

A desindustrialização causada pela "doença holandesa" é também denominada de "desindustrialização precoce" uma vez que a mesma se iniciaria a um nível de renda per capita inferior ao observado nos países desenvolvidos quando os mesmos iniciaram o seu processo de desindustrialização. Sendo assim, os países afetados pela "doença holandesa" iniciam o seu processo de desindustrialização sem terem alcançado o "ponto de maturidade" de suas respectivas estruturas industriais e, portanto, sem ter esgotado todas as possibilidades de desenvolvimento econômico que são permitidas pelo processo de industrialização.

1.3Consequências da desendustrialização
 No contexto dos modelos neoclássicos de crescimento , os quais fundamentam a visão de mundo dos economistas ortodoxos brasileiros,a ocorrência ou não do fenômeno da desindustrialização é irrelevante, haja vista o crescimento de longo-prazo é consequencia apenas da “acumulação de fatores” e do “progresso tecnológico”, sendo independente da composição setorial da produção. Para esses economistas, uma unidade de valor adicionado tem o mesmo significado para o crescimento de longo-prazo seja ela gerada na indústria, na agricultura e no setor de serviços.

As diversas correntes do pensamento heterodoxo, contudo, consideram que o processo de crescimento econômico é setor-específico. Mais precisamente, os economistas heterodoxos acreditam que a “indústria” é o motor do crescimento de longo-prazo das economias capitalistas (Thirwall, 2002), uma vez que:

¹ Os efeitos de encadeamento para frente e para trás na cadeia produtiva são mais fortes na indústria do que nos demais setores da economia.

²A indústria é caracteriza pela presença de economias estáticas e dinâmicas de escala, de tal forma que a produtividade na indústria é uma função crescente da produção industrial.

³ A maior parte da mudança tecnológica ocorre na indústria. Além disso, boa parte do progresso tecnológico que ocorre no resto da economia é difundido a partir do setor manufatureiro.

⁴ A agilidade de renda das importações de manufaturas é maior do que a elasticidade renda das importações de commodities e produtos primários. Dessa forma, a “industrialização” é tida como necessária para aliviar a restrição de balanço de pagamentos ao crescimento de longo-prazo.

Em suma, a indústria é vista como “especial” pelo pensamento heterodoxo pois ela é a fonte de retornos crescentes de escala (indispensável para a sustentação do crescimento no longo-prazo), é a fonte e/ou a principal difusora do progresso tecnológico e permite o relaxamanto da restrição externa ao crescimento de longo-prazo.

Nesse contexto, a desindustrialização é um fenômeno que tem impacto negativo sobre o potencial de crescimento de longo-prazo pois reduz a geração de retornos crescentes, diminui o ritmo de progresso técnico e aumenta a restrição externa ao crescimento.

2.Agricultura
A agricultura é uma atividade produtiva de grande importância, essa atividade possui duas vertentes principais: a agricultura de subsistência e a agricultura comercial.

Agricultura é a união de técnicas aplicadas no solo para o cultivo de vegetais destinados à alimentação humana e animal, produção de matérias-primas e ornamentação. A agricultura é uma atividade produtiva de grande importância para o homem, pois é a partir dela que temos o nosso sustento. Existem três fatores ligados à produção agrícola: o físico, como o solo e o clima; o fator humano, que corresponde à mão de obra em seu desenvolvimento; e o fator econômico, que se refere ao valor da terra e o nível de tecnologias aplicadas na produção.

Dentre os fatores naturais, sem dúvida, o clima é o que exerce maior influência no desenvolvimento da agricultura. Caso a chuva atrase, por exemplo, a lavoura fica comprometida; se chover excessivamente, a mesma também será prejudicada.

Outro elemento natural indispensável para a agricultura é o solo. Esse é um recurso mineral renovável essencial para os vegetais, uma vez que é nele que a planta se desenvolve e retira nutriente e água para a germinação, crescimento e produção de frutos.

O fator humano está ligado diretamente com a força de trabalho empregada no plantio, nos cuidados e na colheita. Desta forma, é possível verificar o tipo de mão de obra aplicada, a quantidade, a qualificação e também as relações de trabalho estabelecidas entre o empregado e o empregador, as quais são determinadas pelo nível tecnológico inserido na produção. Assim, quanto mais mecanizada e desenvolvida for a propriedade, menor será a necessidade de mão de obra. As duas principais vertentes da agricultura: primitiva ou de subsistência e comercial ou monocultora.

¹Agricultura de subsistência: tem a finalidade de fornecer alimento e matéria-prima para os trabalhadores que estão envolvidos na produção e gerar uma produção excedente para ser comercializada no mercado local.

²Agricultura comercial: é destinada à exportação ou mesmo ao mercado interno, na qual se usa grandes extensões de terra com aplicação de tecnologias que alcançam elevados índices de produtividade.

2.1No campo existem duas formas de trabalho e remuneração:
¹Na primeira, o trabalho desempenhado não gera um salário fixo, o trabalhador recebe um lugar para morar e também o direito de plantar na propriedade de terceiros. Da colheita, o trabalhador recebe um percentual, ficando o restante com o dono da propriedade rural.

²Na segunda, existe o pagamento de salário, essa relação de trabalho pode ser temporária ou não. Essas práticas variam de acordo com o nível de desenvolvimento da região.

Os recursos financeiros aplicados na produção agrícola são de suma importância para o modelo de agricultura que se pretende desenvolver. Em áreas onde a agricultura é praticada de maneira comercial ocorre a utilização de insumos agrícolas (fertilizantes, agrotóxicos e maquinários), elementos que favorecem o aumento significativo da produção, sem que haja a necessidade de se empregar muita mão de obra. Na agricultura de subsistência, a quantidade de trabalhadores é elevada, pois não há máquinas para a realização do trabalho, a produtividade é baixa diante da quase inexistência de tecnologias inseridas no sistema produtivo.

Esses fatores provocam uma grande disparidade, pois as grandes propriedades rurais destinam suas produções para o mercado externo e para as indústrias, o que faz com que o abastecimento interno fique prejudicado.

3.Matéria prima
As matérias-primas são uma importante fonte de renda. Os países ricos monopolizam o capital e a tecnologia necessários para explorá-las, enquanto as nações pobres, que detêm mais de 50% desses recursos, muitas vezes precisam de condições para fazê-lo.

3.2Tipos de matérias-primas
As matérias-primas são produtos de origem vegetal, animal ou mineral que podem ser transformados e utilizados pela indústria para elaborar outros produtos.

Dependendo de sua origem, podem ser classificadas em:
Matérias-primas vegetais, como madeira ou algodão, em geral derivadas da agricultura e com as quais se fabricam móveis e tecidos.Matérias-primas animais, como o couro e o leite das vacas, derivadas da pecuária.Matérias-primas minerais, que por sua vez se dividem em:Minerais metálicos, como ferro e cobre, que são utilizados nas indústrias metalúrgicas.Minerais não-metálicos, como o enxofre e a fluorita, empregados na indústria química, entre outras.Rochas industriais, como o gesso e o granito, fundamentais para a indústria da construção.

As matérias-primas minerais constituem uma importante coluna do desenvolvimento industrial.

3.3Distribuição das matérias-primas minerais
Os processos geológicos que a Terra sofreu ao longo do tempo provocaram uma distribuição desigual dos minerais no planeta.

A riqueza minera, do subsolo vem sendo aproveitada pelo ser humano desde tempos remotos. Quando um mineral é encontrado em um determinado local em quantidades muito superiores às normais, significa que há uma mina com possibilidade de exploração.

Porém, nem sempre a exploração de uma mina é rendoso. Para que isso ocorra, é preciso que haja uma concentração de mineral suficiente que permita sua exploração a médio e longo prazos; deve tratar-se de um tipo de mineral que tenha um preço superior aos custos de sua extração e deve haver uma demanda importante por parte de pessoas ou empresas que justifique o trabalho realizado.

4.O caso brasileiro
Um dos primeiros estudos a apontar para a desindustrialização da economia brasileira foi Marquetti (2002). Segundo dados apresentados por esse autor para a indústria de transformação, a economia brasileira teria passado por um processo de desindustrialização nos anos 1990 tanto em termos da participação do emprego como da participação na valor adicionado.

Não se pode falar que o Brasil tenha passado por um processo de desindustrialização porque não se assistiu a um processo generalizado de mudança na realocação de recursos produtivos e no padrão de especialização dos setores com tecnologias intensivas em escala, diferenciada e science-based para as indústrias baseadas em recursos naturais e em trabalho. A desindustrialização não seria um processo de perda de importância da indústria (no emprego e no valor adicionado), mas de mudança na estrutura interna da própria indústria em direção a setores intensivos em recursos naturais e trabalho. Definido dessa forma, o conceito de “desindustrialização” se confunde com o conceito de “doença holandesa”.Contudo,a desindustrialização pode ocorrer mesmo na ausência de doença holandesa.

Com base no conceito clássico de desindustrialização é simplesmente impossível negar que a economia brasileira esteja passando por um processo de desindustrialização. Com efeito, os dados do IPEADATA mostram que entre 1981 e 2008 a participação da indústria no valor adicionado caiu de 44,31% para 27,34%, uma queda de cerca de 17 pontos percentuais em 27 anos. Trata-se de uma redução expressiva da importância da indústria para a geração de valor adicionado na economia brasileira.

4.1GANHO OU PERDA DE CAPITAL
A alienação, baixa ou obsolescência de bens ou direitos do Ativo Não Circulantedeve ser contabilizada, para apuração do ganho ou perda de capital, tributável pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro.

O ganho ou a perda de capital, na pessoa jurídica, é determinado pela confrontação do valor de venda do bem objeto da operação, diminuído do seu custo contável  de aquisição e outros acréscimos, ajustado pela respectiva depreciação ou amortização acumulada, conforme segue:

Valor de venda

( - )  Custo de aquisição contábil

( + ) Depreciação ou amortização acumulada

(+ ou -) Diferença relativa ao valor justo do ativo contabilizado e outros ajustes (como parcela de reavaliação e ajuste a valor presentes.

4.2Atividade Rural
Os ganhos e perdas derivados da alienação de bens exclusivamente utilizados na produção rural, bem como a realização da contrapartida da respectiva reavaliação, são considerados como resultados da atividade rural.

4.3BAIXA CONTÁBIL DOS BENS OU DIREITOS
É obrigatório registrar, na escrita contábil, a respectiva baixa dos bens ou direitos alienados ou que foram desincorporados do ativo por qualquer motivo (como obsolescência, furto, roubo ou destruição).

4.4Crise externa
A Dívida Externa Brasileira, atualmente, é a segunda maior entre os países subdesenvolvidos. Ela divide-se em dívida pública e dívida privada. No final do ano de 2012, a dívida externa brasileira alcançou o valor de 312,8 bilhões de dólares, um crescimento de 6,24% em relação ao ano anterior.

A sua origem vem da Independência do Brasil, mas foi durante a ditadura, entre as décadas de 1960 e 1980, que a dívida deu o seu maior salto. Antes do Golpe de 1964, a dívida externa no Brasil era de 12 bilhões de dólares e, ao final da ditadura, ela já atingia a casa dos 100 bilhões. A dívida se estabilizou somente depois dos governos FHC e Lula.

Durante o ano de 2008, muito se falou sobre o fim da dívida externa. Entretanto, ela continua existindo. O que houve, na verdade, foi uma má interpretação da seguinte frase: “o Brasil deixou de ser um país devedor para ser tornar um país credor”. Isso quer dizer apenas que as reservas internacionais, pela primeira vez, tornaram-se maiores que a dívida externa brasileira.

4.5Crise política de 2014 no Brasil
A crise econômica do Brasil começou por volta de 2014. Para alguns analistas, o país só deve sair da recessão em 2020. A crise econômica do Brasil é atribuída a uma série de fatores, Podemos entendê-la a partir das próprias condições históricas do Brasil como o fato do país ter sido um tradicional fornecedor de matérias-primas. O governo Lula começou com um país estabilizado e sem inflação. Faltava apenas começar o crescimento econômico que haviam prometido e nunca se cumpria.

Para isso, o governo Lula aplicou uma política de juros subsidiados e crédito barato para os empresários escolhidos pelo governo. Também tornou o governo um grande investidor e realizou inúmeras obras públicas. Quando a crise mundial se instalou em 2008, o governo Lula aplicou medidas que garantissem que o mercado interno, agora maior, continuasse a sustentar a demanda brasileira. O Brasil chegou a registrar uma taxa de crescimento do PIB de 7,6% em 2010. No entanto, em 2010, o governo Lula termina e sua sucessora Dilma Rousseff não tem a mesma habilidade para unir o governo em torno do seu projeto, Ela repetiu a mesmas políticas de Lula: continuaram os juros subsidiados, crédito barato para os empresários aliados do governo, acrescidas de taxas de exoneração, isenção fiscal e desvalorização cambial. Esta simbiose entre os empresários favoritos do governo acabou gerando corrupção e ineficiência. Isto é fácil de verificar com a investigação conhecida como Lava-Jato.

Com essas medidas, o país entrou em recessão técnica em meados de 2014 com queda da produção industrial, dos salários reais e do PIB em 3,8% em 2015.

5.As fases da crise econômica 2008 á 2015
Durante uma crise econômica há declínio da atividade econômica. A demanda por consumo diminui, o que leva à diminuição da taxa de lucro das empresas. Como as empresas passam a lucrar menos, muitas delas acabam demitindo funcionários e isso leva ao aumento de taxas de desemprego. Com mais pessoas desempregadas, a renda diminui, o que leva a um menor consumo das famílias, ou seja, menor demanda. Como podemos ver, esse ciclo tende a se reproduzir e se intensificar. Para frear o ciclo, é necessário adotar políticas econômicas de estímulo à economia e o sucesso ou não  dessas medidas, vai determinar a intensidade e duração dessas crises. mecanismo só parou de rodar quando Lehman Brothers faliu. A medida chamava de’ quantitative easing’ ampliação dinheiro em circulação FED sistema de bancos centrais incentivarem o investimento e o consumo com juros baixos o dólar desvalorizou e teve consequências no mundo todo.

A intensidade de uma crise econômica para outra varia. Você provavelmente já ouviu falar sobre a crise de 1929. Essa é a crise mais famosa do sistema capitalista, ela foi tão grave que é considerada uma depressão. Há duas classificações de crise conforme sua força e duração: recessão e a depressão:

¹Recessão: as recessões são crises relativamente curtas, são fases nas quais há retração da atividade econômica, aumento do desemprego, diminuição da produção, nas taxas de lucro e nos investimentos. Considera-se em recessão uma economia que apresenta queda no PIB por dois trimestres consecutivos.

²Depressão: são crises duradouras  um estado de agravamento da recessão  com forte redução da atividade econômica, falências, altas taxas de desemprego e grandes quedas de produção e investimentos. Geralmente considera-se depressão uma recessão que ultrapassa 3 ou 4 anos de duração ou então, uma queda drástica no PIB.

Há duas formas de calcular o PIB (produto interno bruto): pela oferta e pela demanda. Na ótica da oferta, soma-se o valor do que é produzido pela indústria, serviços e agropecuária. Na ótica da demanda, calcula-se o que é gasto: o consumo das famílias em bens e serviços, gastos do governo, investimentos das empresas e as exportações, descontadas as importações.

Para você entender melhor o fenômeno das crises econômicas, vamos explicar brevemente o que aconteceu antes, durante e depois de três crises importantes da história: a  depressão de 1929, a crise econômica mundial em 2008 e a recessão brasileira entre 2014 e 2016.

5.1Crise econômica mundial de 2008
A crise global de 2008 também foi iniciada nos Estados Unidos, mas diferente do que aconteceu em 1929, essa foi uma crise financeira. Foi um colapso no sistema de especulação, decorrente da chamada bolha imobiliária. Antes do estouro dessa crise, os juros estavam baixos e havia crédito abundante no mercado americano. Isso significa que as pessoas tinham facilidade em conseguir empréstimos e os juros que pagariam por eles era baixo.

A forma desses empréstimos era a hipoteca. Ou seja, ao pegar um empréstimo, as pessoas davam seus imóveis como garantia e, geralmente, usavam o crédito para investir em outros imóveis. Esses empréstimos eram considerados de alto risco, pois muitas dessas pessoas não tinham condições de pagar suas dívidas. Desconsiderando esse risco, os bancos de investimento vendiam essas dívidas e as classificavam como seguras, ou seja, com baixo risco de calote.

Como a inflação no país estava aumentando, o governo precisou aumentar a taxa de juros. Isso levou ao “esfriamento” da economia e à desvalorização dos imóveis. Assim, grande parte das pessoas que havia realizado empréstimos não conseguiu mais pagar suas dívidas. Como essas dívidas estavam sendo negociadas pelos bancos de investimento no mundo todo, essa crise econômica gerou um efeito dominó, que levou ao colapso de diversos bancos. A crise atingiu em princípio os Estados Unidos, depois de algum tempo atingiu a Europa e até mesmo os países em desenvolvimento, embora em menor intensidade. Para evitar uma crise ainda maior, novamente o Estado teve que intervir para salvar os bancos. O plano de socorro de George W. Bush foi de R$ 2,6 trilhões.

 5.2Recessão  brasileira ente 2014 á 2016
A recessão no Brasil foi de abril de 2014 a dezembro de 2016, ao longo desse período houve retração do Produto Interno Bruto do país. Dentre as causas dessa crise, podemos destacar a crise global de 2008, que afetou o mercado internacional como um todo; e as políticas adotadas pela equipe econômica do governo em resposta à crise internacional.

 O Brasil é um grande exportador de commodities   produtos cujos preços são determinados no mercado internacional. Como o mundo estava em crise, o valor desses produtos caiu. Essa queda de preços afetou as exportações brasileiras e, apesar da adoção de políticas econômicas por parte do governo, não foi possível evitar a recessão econômica.
Nesse período, o setor que mais sofreu no Brasil foi a indústria. O desemprego aumentou, atingindo a taxa de 13,7% em março de 2017 e a capacidade de consumo das famílias caiu. Nesse período também houve baixa Formação bruta de capital fixo, que são os investimentos que podem gerar mais produção e riqueza e aumentar o PIB, como por exemplo, novas plantas industriais.

A gravidade da situação se intensificou com uma crise política que culminou no impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para conter a crise, seu sucessor, Michel Temer, adotou várias medidas econômicas, como a PEC do teto dos gastos, a reforma trabalhista e a Lei da terceirização. Muitas dessas medidas se tornaram impopulares por seus riscos de precarização do trabalho e das possíveis consequências para a população diante das dificuldades que educação, saúde e segurança pública enfrentarão nos próximos anos com o congelamento dos gastos.

5.3Crise de 1929
A Grande Depressão
Foi a mais grave crise econômica mundial do século 20. Tudo começou por causa de um grande desequilíbrio na economia dos Estados Unidos. Durante a década de 1920, houve um rápido crescimento do mercado de ações no país, com os americanos investindo loucamente nas bolsas de valores, acreditando que elas se manteriam sempre em alta. Cidadãos comuns vendiam as próprias casas para comprar ações, atrás de um lucro fácil e, teoricamente, seguro. No entanto, em meados de 1929, a economia do país começou a dar sinais de que as coisas não iam tão bem assim. Os Estados Unidos entraram em recessão (queda no crescimento econômico) e muitas empresas haviam se endividado além da conta durante o período de euforia. Em outubro de 1929, diante desses sinais negativos, os preços das ações desabaram, provocando a quebra da Bolsa de Valores de Nova York.
O colapso na economia americana logo se espalhou pelo mundo, pois os Estados Unidos haviam se tornado o principal financiador dos países da Europa após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), conflito que enfraqueceu o continente. A crise também atingiu o Brasil, fazendo as vendas de café para o exterior, nosso principal produto de exportação na época, despencarem. . Decidiu eleger o democrata Franklin Delane Roosevelt na esperança de retomar economia americana no ano de 1933 ele pós em pratica New Deal para que o governo controlasse preços e a produção de indústrias e fazendas foi possível controlar inflação sem que houvesse acumulo de estoques. Depois disso a economia norte americana aos poucos foi voltando no ano 1940 ela funcionava normalmente.

6.Tipos de Concorrência de Mercado
Há dois tipos de concorrência de mercado:

¹A direta, onde o concorrente oferece os mesmos produtos e serviços que os da sua empresa; e

² A concorrência indireta, quando por parte do concorrente há uma oferta de produtos e serviços semelhantes aos seus.

Empresários, empreendedores, trabalhadores autônomos, entre tantos outros que vivem “de” e “para” os negócios, reconhecem que identificar a concorrência de mercado é essencial para entender as particularidades existentes no seu ramo de atuação é um fato.

Esse entendimento permite ao empresário avaliar e distinguir os diferentes aspectos que constituem a forma de comercializar seus produtos e serviços e compreender o que lhe falta para alcançar ou superar a concorrência.

Contudo, até onde essa importância dada aos concorrentes pode interferir no seu próprio jeito de comercializar, e até mesmo prejudicar o seu lucro. Contudo,comentaremos sobre a estrutura do mercado arual.

6.1A importância do mercado
De acordo com N. Gregory Mankiw, professor de economia, se não houvesse mercado, as pessoas não teriam onde encontrar os produtos e serviços que atualmente necessitam.

Elas teriam que fabricar e produzir o que precisam, como comida e roupas, o que as levaria a ter mais trabalho do que ganhos. Isso tudo geraria uma menor diversificação de produtos e tecnologias.

Dessa forma, o mercado ajuda e fundamenta a vida em sociedade permitindo que os indivíduos produzam e ofereçam os serviços em que detém maior domínio de conhecimento permitindo que outros, que detém diferentes domínios, fabriquem e ofereçam aquilo de que necessitam.

No Brasil, aproveitamos do livre mercado, o que possibilita que famílias e indivíduos constituam pequenas, médias ou grandes empresas, objetivando o bem-estar próprio.

6.2Como a concorrência de mercado estimula a inovação
As empresas, na maioria das vezes, só inovam quando se sentem ameaçadas pela concorrência.

Aqui nos referimos à concorrência de mercado como uma forma de rivalidade, sem levar em conta as oportunidades de parceria que podem haver entre as empresas, o que geraria um maior lucro.

Já não basta se preocupar com os concorrentes de mercado já importantes, ainda é preciso lidar com os novos concorrentes: fabricantes, fornecedores e clientes com poder de negociação, entre outras diversas variáveis que afetam o potencial de lucro da organização. É isso que leva a empresa a buscar a melhoria contínua. A organização pode agir ao:

¹ Tomar a iniciativa: agir ostensivamente, atacar o concorrente ao lançar novos produtos quando ele os lança, baixar preços se o concorrente também o faz.

² Evitar as ofensivas do mercado: agir defensivamente, recuar diante dos ataques do concorrente.

³ Não realizar nenhum tipo de ação: a empresa opta pela neutralidade.

A tomada de decisão varia de empresário para empresário, da cultura organizacional que a empresa possui e também de acordo com o contexto em que a instituição se encontra.

O que a organização deve avaliar, ao analisar as ações do concorrente, é em como essa ação pode impactar a empresa, a curto ou longo prazo, e em como essa ação pode interferir no lucro.

De qualquer forma, essa concorrência de mercado pressiona e instiga o empreendedor a mudar a sua forma de agir, antes que alguém o tire do caminho.

Conclusão
 O presente artigo teve por objetivo inicial fazer uma discussão teórico-conceitual a respeito do termo "desindustrialização" e a relação do mesmo com os conceitos de "re-primarização" da pauta de exportações e "doença holandesa". Na sequência foram analisadas as possíveis causas e consequências do processo de desindustrialização. Por fim, analisou-se o caso brasileiro, com ênfase na literatura nacional existente sobre o tema. No que se refere a esse ponto, a literatura brasileira dos últimos dez anos apresenta evidências conclusivas a respeito da ocorrência de desindustrialização na economia brasileira para o período 1986-1998. Para o período posterior à mudança do regime cambial, a continuidade do processo de desindustrialização não pode ser estabelecida de forma tão conclusiva, em função da mudança na metodologia de apuração das Contas Nacionais pelo IBGE em 2007. Contudo, os dados a respeito da taxa de crescimento da indústria de transformação apontam para a continuidade da perda de importância relativa da indústria brasileira nos últimos 15 anos. Por fim, estudos recentes a respeito da composição do saldo comercial brasileiro e da composição do valor adicionado da indústria brasileira mostram sinais inquietantes da ocorrência de "doença holandesa", ou seja, de desindustrialização causada pela apreciação da taxa real de câmbio que resulta da valorização dos preços das commodities e dos recursos naturais no mercado internacional.

Regências
https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/geografia-a-economia-brasileira-passa-por-um-processo-de-desindustrializacao.htm

https://www.brasildefato.com.br/2019/04/17/o-golpe-de-2016-a-porta-para-o-desastre-por-dilma-rousseff/


http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-3157201000020000

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572010000200003

https://googleweblight.com/i?u=https://www.politize.com.br/crise-economica-o-que-e/&hl=pt-BR

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