Prisioneiros do Amor...

Ana Grazielle Lustosa
Ana Gleizielle Lustosa
Valéria Bezerra



Prisioneiros do Amor...



Certa vez, eu Susan passeava em um lago, era noite o céu estava lindo estrelado. Isso foi a mais de 20 anos
 
Eu era jovem, linda, deslumbrante e muito inteligente as pessoas gostavam muito de mim, e isso me fazia feliz. Em minha adolescência eu pensava em ser cantora mas com o passar do tempo outras ideias foram surgindo até aquele dia do passeio.

   Era noite de céu estrelado e só se ouvia o barulho da água e do vento soprando as folhas das árvores. Sentei- me à beira do lago, pensando em muitas coisas que fiz, pensamentos como: deixei passar grandes oportunidades por falta de maturidade, a perda de pessoas especiais
Como um grande amor. A dor de pensar que poderia viver só me assombrar, não me via em uma situação assim.
Aquela noite me mudou como nunca,
    Enquanto pensava em mil e uma coisas, ouvi um barulho estranho, vindo do outro lado do lago mas pensei que não poderia ser nada de mais, afinal não era um lugar perigoso, muitas pessoas da cidade iam visitar e nunca houve relatos de algum problema,    
 Então voltei em meus pensamentos. Mais o barulho não se aquietou e dessa vez foi como se algo tivesse caído dentro da água.
   
       Logo me assustei, porém o barulho era distante de onde, eu estava, pois o lago era enorme, mesmo assim ainda dava pra se ouvir ruídos pois o lago era calmo, apenas o barulho das folhas das árvores

     Me levantei e sai da margem do lago não sabia o que provocava aquele barulho
Sentei- me debaixo de um pinheiro e recostei-me nele no seu tronco, quando ouvir um suspiro ofegante, levantei trêmula assustada o suspiro estava muito perde de min, mais eu não via ninguém.   Fiquei com muito medo pensei em ir embora o barulho não parava, pensava comigo: será que não é algum bichinho ou galho de árvore quebrado, a noite começou a ficar fria, o frio me consumiu me arrepiei dos pés à cabeça, fiquei em choque não conseguia me mover.

        Alguém chamou pelo meu nome quando olhei vi um ser esquelético. Aquela cena me gelou a alma achei que aquela seria a minha última vez no lago, aquele ser foi se aproximando de min, me olhava fixamente, e se ajoelhou diante de mim.

   Eu não conseguia entender seus motivos, fiquei confusa aos poucos voltei em mim.
Aquele ser me olhava com olhar de dor de tortura profunda, aquilo me doeu por dentro mesmo sem saber o que ou quem era aquela coisa.
Me agachei em sua frente, com ele me olhando com sentimento de tristeza, por um instante pensei em todas as noites que já passei chorando e que ninguém me ajudou.
  Com muito medo perguntei seu nome e de onde viera.
  
   Ele me respondeu dizendo sou Temos o ser da água, e vou levá-la comigo para o abismo é te banhar no lago ardente. Ele me agarrou bem forte e em lágrimas ele me levou ao outro lado do lago em uma ponte velha, e me falou coisas absurdas e mesmo, eu nessa situação pensava no que ele dizia um pouco confusa.

    Ele me jogou dentro do lago e começou a me torturar eu pensava esse será um fim ou um começo pra mim. Fui agredida constantemente afogada diversas vezes, já sem fôlego, sem forças para resistir a toda aquela tortura me esvair, corre em direção a margem do lago e antes que conseguisse subir em terra firme ele me agarrou e me levantou em seus braços me impulsionou sobre o chão do lago,

   Me prometeu fazer aquilo todos os dias, disse ainda que me conhecia e sabia onde, eu morava e conhecia minha rotina, fiquei perplexa com tudo que me ele falava.

     Aquele ser esquelético me deixava com dúvidas se, eu não o poderia conhecer, dos pés à cabeça ele trazia em seu corpo marcas de dor, o corpo esquelético e o olhar triste de desprezo, eram sinais de uma vida fria
E sem amor.

     De um simples relance eu o conhece Iago o homem que deixei ir embora o suspiro que saia de seu nariz me arrepiava.  Ele veio de um lago de amor, do abismo de desejos e pretendia me levar para o lago do prazer
Ele me agarrou e me levou em seus braços para o lado solitário do lago dizendo palavras bonitas de amor.

     Em meus pensamentos, pensava como? Como pode, eu nem o conhecer e ele diz que me ama será que seu amor é de longa data?
     Ele me torturou com caricias, sobre o meu corpo nu, fui afogada em seus beijos tive medo que tudo fosse um sonho, eu fui agredida com abraços fortes e ardentes sobre minha cintura que me arrepiava por inteira, eu não tinha forças para sair deles.

    O medo que sente quando o vi passou de terror, arrepios, medo, coração saindo pela boca para uma curiosidade enorme em saber como e por que ele tinha esse fôlego tão forte, um fôlego saciado de um homem completo, por ter me tirado a força tudo o que sua carne desejava.
  
    Que história linda mãe mais onde ele está agora mãe?
     Depois de uma noite diferente como nunca tive, eu dei o último beijo nele e sair correndo para minha casa por que já era tarde.
    Eu voltei na noite seguinte mais não o encontrei, fiquei confusa pensei que poderia ter acontecido alguma coisa mais não foi só aquele dia mais seguidas vezes fui em sua busca mais ele não aparecia.  Fiquei muito triste e revoltada comigo mesma por ter acreditado em tudo que ouvi dele como? Como poderia, eu me apaixonar por ele, me entreguei, ele me interessou com seus beijos mais, no fim de tudo some sem ao menos falar o porquê ou tchau.
Perguntei as pessoas que moravam perto do lago por ele e todos diziam não conhecê-lo.
Será que foi um sonho mãe?
Não filha eu sei do que vivi aquela noite, fiquei meses e meses pensando em tudo, tentando entender.
   Até decidir ir embora daí conhece seu pai e aqui estamos.
 Então vamos já está tarde, vamos dorme
- A mãe!
Boa noite filha


Fim


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